quinta-feira, 24 de junho de 2010

Era uma vez um Conde...

Um breve conto que fizeram para minha pessoa. xD~



Nene andava desconfiada
  Viu um gato preto cruzar a escada
Assustou-se
e pensou  será que dá azar?
  achou melhor ficar na dela e seguir ateh o cinema
 chegando lah viu duas pessoas conversando
 elas estavam assustadas tbm
 Nene pensou...pensou...  o que serah que estah ocorrendo por aqui?
 no meio do filme morcegos invadiram o cinema
 tudo ficou escuro  parecendo noite
 eis que se aproxima dela um ser mto estranho 
 Era ele: O Conde Paulo Dracula  
 Paulo Dracula se aproxima 
 Olha para Nene
 Nene saca do guarda-chuva
 e começa a correr atrás de Paulo Dracula 
 Volte aqui Vampiro cretino 
 Vou te ensinar uma lição
 Conde Paulo fica triste
 Mto triste
 Porque na verdade ele só queria entregar um botãozinho de rosa pra ela   jah que ele era como os vampiros do Crepusculo...vegetarianos 

By Paulo

domingo, 30 de maio de 2010

Dedicatória aos Amigos...

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

Fernando Pessoa -

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não importa...

Não importa quanto tempo tenha se passado.
Não importa quanto tempo passará.
Não importa o que os outros digam.
SEMPRE sentirei tua falta.
SEMPRE chorarei a tua ausência.
SEMPRE sofrerei a tua partida.

Não importa quantas alegrias eu tenha.
Não importa quantas coisas possam mudar.

NUNCA esquecerei essa dor.
NUNCA esquecerei o que você me ensinou.



Saudade. Sentimento tão contraditório esse.
Mas é o que te deixa vivo dentro de mim.

Não importa o que aconteça...A Saudade sempre queimará em meu peito.

domingo, 11 de abril de 2010

Quem entende?

Quem entende?

Nada definido.
Pensamentos diversos.
Choro contido.
A mente dois universos.

O mundo gira em redor.
Passam as estações.
No frio ou no calor
São muitas as emoções.

A incoerente alegria inocente.
Num passado tão distante.
Que em contradição parece recente.
Quem explica o que mudou?

Mudam-se as questões.
Mas as perguntas continuam.
Repostas sem direções
No vazio constante flutuam.

STM

sábado, 10 de abril de 2010

O QUE SE DIZ


O QUE SE DIZ
Que frio! Que vento! Que calor! Que caro! Que absurdo! Que bacana! Que tristeza! Que tarde! Que amor!
Que besteira! Que esperança! Que modos! Que noite! Que graça! Que horror! Que doçura! Que novidade! Que susto! Que pão! Que vexame! Que mentira! Que confusão! Que vida! Que coisa! Que talento! Que alívio! Que nada...
Assim, em plena floresta de exclamações, vai-se tocando pra frente. Ou para o lado. Ou para trás. Ou não se toca. Parado. Encostado. Sentado. Deitado. De cócoras. Olhando. Sofrendo. Amando. Calculando. Dormindo. Roncando. Pesadelando. Fungando. Bocejando. Perregando. Adiando. Morrendo.
Em redor, não cessam explosões interjetivas. Coitado! Tadinho...Canalha! Cachorro! Pilantra! Dedo-duro! Bandido! Querido! Amoreco! Peste! Boneco! Flor!
E vêm outras breves, no vão do vaivém:
É. Pois é. Ah, é. Não é? Tá. Ok. Ciao. Tchau. Chau. Baibai. Oi. Opa! Epa! Oba! Ui! Ai! Ahn...
Que fazer senão ir na onda? Lá isso...Quer dizer. Pois não. É mesmo. Nem por isso. Depende. É possível. Antes isso. É claro. É lógico. É óbvio. É de lascar. Essa não! E daí? Sai dessa.
Não diga! É o que lhe digo. Eu não disse? Repete. Como ia dizendo...Não diga mais nda. Digo e repito. Dizem...Que me contas!
E chegam os provérbios, que se deterioram, viram antiprovérbios. Tão certo como 2 e 2 são só dois dois. O bom da festa é acabar com ela. Quem canta espanta. A noite é conselheira acácia. Um proveito não cabe em dois sacos de papel. De hora a hora Deus vai simbora. Simonal é melhor e não faz mal. Um dia é do caçador e o outro também. A saúva é essencialmente agrícola. Banco de jardim ninguém assalta: é de ferro. Um urubu não faz verão. Ou faz?
A situação torna-se confusa. A moça tira o sapato: tem pé de laranjolina. O mar recua diante da SURSAN, resmungando: Amanhã eu volto. Presos dois adultos sob o viadúltero. Chica da Silva pavoneia-se na Tijuca. Pedrálvares Cabral descobre o bromil. Pistolas de ácido lisérgico disparam a esmo: multidões devoram torresmo de muitos sabores e odores. Todo tostão que ser campeão, mas só um é do balão. De castigo, não mostre o umbigo. Um rato é um chato, e um chato é um chato. Também, com este nome: Praga...Pode me dizer quando será instaurado o socialismo nos países socialistas? Desculpe: todos os canais estão ocupados. A Lua, nua. Marte, de zuarte. Vênus, é o de menos. E o Sol? Um caracol. Tudo rima, depois que as rimas deixaram de ser. Furacão que se preza tem nome de mulher, mulher não precisa ter nome de furacão. E adeus.
Se continuar, quem vai entender? E depois, que frio! Que calor! Que vento! Que tudo! Etc.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 11 de março de 2010

Meus 20 anos!

Quando se é criança não se tem malícia, as vezes tudo parece ser perfeito. O que se quer fazer é brincar e pular. O mundo tem proporções bem menos drásticas. Você sonha. Você acredita. Você é curioso e teimoso.
Quando se é criança você quer crescer, você quer imitar os adultos aos seu redor. Você quer independência.
E um dia se cresce, as visões que tinhamos do universo mudam constantemente e você descobre que a vida é feita de fases. Você começa a perceber as constantes mudanças dentro de você, por fora de você e em tudo ao seu redor.
São tantas fases que passamos e as vezes queremos pular algumas delas. Mas isso é tão ruim, não se deve pular etapas da vida, se você pular, pode ter certeza de que irá se arrepender e querer fazer tudo o que não fez quando era a 'época' e fazer tudo retardatóriamente e se não fizer, grandes serão as probabilidades de ser uma pessoa infeliz.

Quando eu era criança não tinha essa pressa de ser 'grande'. Posso não ter tido a infância mais indicada para um adulto feliz, mas foi plenamente satisfatória, porque foi vivida no seu tempo. Talvez essa minha ausência de pressa tenha contribuído grandemente para dar luz a esta criança, eterna criança que existe dentro de mim.

Quando se é adolescente, você acredita poder mudar o mundo, que tudo acontece conforme a sua vontade. Que você reina. Que você inspira. Que você é descolado. Que crianças são chatas, adultos mais chatos ainda. Mas em algum momento você irá perceber que a 'coisa' não funciona bem assim, que se tem limites. Que você é um independente dependente.

São tantas mudanças, tantos acontecimentos...
Família
Amigos
Amores...
Fica muito fácil você perder seu caminho, ficar desorientado, cometer erros bobos...
Digo pois, me perdi tantas vezes, sou tão desorientada em certas situações...
Erros bobos? É o que mais se encontra no meu histórico de vida.

Cada ano da minha vida tem um sginificado diferente para mim, uma experiência nova, uma fase diferentes.
E uma idade que irei muito lembrar é os meu 20 anos.
Foi o ano que mais sofri emocinal e psicológicamente. O ano que me perdi totalmente pelo mundo do sem fim. Tanto choro, tantas perdas, tantos sonhos desacreditados, tantas ilusões desfeitas. tantos amores quebrados, corações despedaçados, tanta angústia sofrida...tanto tanto e tanto e ninguém entende, ninguém.
Mas admiro em mim a força que somente Deus pode ter me dado, porque em meio a um caos declarado dentro de mim tive forças para sorrir e cantar. Cultivas novas amizades. Aprender, crescer, mudar...e principalmente brincar.

Meus 20 anos está eternizado na minha vida, tenho cada momento gravado dentro de mim como 'se tivesse sido ontem', independente se foi bom ou ruim.

Nos meus 20 anos eu:

Sofri e chorei.
Dancei e gritei.
Sorri e cantei.

E hoje com 21 anos...o ciclo recomeça!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mudanças ou Evoluções?!?!?!

Certa vez me disseram que as pessoas não mudam e sim evoluem.
Passei um bom tempo acreditando nesta teoria.
Hoje porém não sei afirmar até que ponto ela verdadeira.
Falo por eu mesma, venho sentido mudanças dentro de mim há um bom tempo. Agora se são mudanças ou evoluções, se são boas ou ruins...ainda não estou completamente certa disso.

Muitas das coisas qual eu acreditava, hoje já não fazem mais sentido na minha vida.
Costumava dizer que era uma pessoa sonhadora. As vezes ainda sonho, mas não com a inocência de alguns anos atrás. Não sei se perdi 100% da minha inocência. Digo apenas que ainda me considero bastante ingênua as vezes.

Mas eu não sou mais aquela garota que qualquer coisa que acontecia em minha vida contava para todas as minhas amigas. Hoje seleciono o quê conto e para quem eu conto.
Não sou mais aquela garota que chorava por tudo e por tudo chorava. Hoje só deixo minhas lágrimas caírem quando tenho certeza que vale a pena.
Não sou mais aquela garota que buscava sempre um abraço e um ombro amigo para chorar. Hoje quando choro, choro sozinha com meu travesseiro. rs
Não sou mais aquela garota que não conseguia ficar sozinha, que tinha medo da solidão. Hoje aprendi que ficar sozinha é tão bom e que a solidão é também uma ótima compania.
Não sou mais aquela garota que adorava sempre estar na casa das amigas, que procurava estar junto da 'galera' sempre que podia, que estava sempre pedindo por atenção. Hoje quem quer minha compania que me procure, quem quer minha atenção que a peça. Egoísta? Talvez. Mas eu diria que apenas aprendi a me dar um pouco mais de valor.
Não sou mais aquela garota que passava horas falando dos meus sentimentos. Hoje ainda falo um pouco, mas evito me expor demais.
Não sou mais aquela garota que sonhava com princípe encantado. Hoje sei que a realidade é outra.
Não sou mais aquela garota que acreditava no 'para sempre'. Hoje aprendi que nada dura para sempre, exceto as lembranças de momentos vividos guardados na memória.
Não sou mais aquela garota que ao deitar para dormir revivia todos os bons momentos do dia. Hoje quero somente fechar os olhos e esquecer do mundo.
Não sou mais aquela garota que pedia opnião e conselhos das amigas em tudo. Hoje descobri que posso decidir por mim mesma e ninguém melhor do que eu para saber o que é bom para a minha vida.
Não sou mais aquela garota que passava horas escutando as pessoas e tentava ajudar, falava e falava. Hoje seleciono o que quero ouvir e quando ouço faço o possível para não fazer nenhum comentário, pois aprendi que não é de muito falar que serei ouvida.
Não sou mais aquela garota que tinha a idealização de ajudar as pessoas. Hoje acredito que as vezes a melhor ajuda que posso dar é o meu silêncio, assim mais tarde não serei culpada nem acusada de nada.
Não sou mais aquela garota que age totalmente por impulso. Hoje aprendi a ter mais paciência e executar minhas ações mais friamente.

Hoje aprendi que perder quem amamos é a pior dor do mundo e que decepção realmente não mata, mas ensina a viver.

A lista poderia continuar, mas acredito ser o suficiente.
Hoje com quase 21 anos é assim que me sinto.
Se mudei se evloui não sei.
Só espero continuar mudando ou evoluindo.

Pensando bem, acho que evolui, porque lá no recôndito mais profundo do meu ser, continuo a mesma pessoa apenas com visões diferentes da vida.